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22/03/2020

Alex Fiúza de Melo.

A PANDEMIA DA PATIFARIA EM TEMPOS DE CORONAVÍRUS
                                                                                                                                              Alex Fiúza de Mello *

Um vírus expõe, em quinta dimensão, a decadência total da política no país.

Pessoas torcem para outras morrerem. Ativistas se alegram com a desgraça alheia. Tira-se proveito da tragédia coletiva para a disseminação de mais ódio num ambiente social já corroído pelos escombros de tanta frustração e desgraça.

Disputa-se até quem bate mais alto suas panelas, como se a guerra principal a ser vencida, no momento, fosse aquela das ideologias e das charlatanices.

A mídia, em artilharia pesada (e deliberadamente concertada), transforma o drama da epidemia biológica em “oportunidade tática” de ataque direcionado a seu “inimigo comum” – o presidente da República –, tentando personificar-lhe o mal em curso, para fins de desgaste e desestabilização política. Nessa sua leviana e sórdida mobilização, ignora o que há de mais básico na ética jornalística (honestidade e honra), preferindo rotular fatos ao invés de relatá-los, distorcendo a realidade por meio da disseminação de fake News, sem qualquer compromisso com o devido esclarecimento público e à contrapelo de sua mais nobre função.

Os que sempre sabotaram o país com suas práticas corruptas, agora fingem salvar, pelo discurso, a humanidade. E acusam os outros de seus próprios crimes e omissões, isentando-se em reconhecer, em suas fingidas frases de efeito, que os recursos financeiros roubados no passado são justo aqueles que fazem falta à rede pública de saúde no presente estado de emergência.

Corruptos notórios e contumazes aproveitam o momento de insegurança generalizada para se arvorarem os “verdadeiros” defensores da pátria e da república – que sempre vilipendiaram.

Presidentes de Poderes da República, a seu turno, em total desarmonia e notória dessintonia com o que determina a Constituição, conspiram em seus protegidos gabinetes e dão testemunho de sua verdadeira estatura política (de “pigmeus”), num momento em que a situação exige, dos governantes e autoridades, postura de estadistas e nobreza cívica.

Por tudo e muito mais, revela-se, em tempos de coronavírus – em toda a agudeza de sua extrema gravidade –, a natureza ordinária da mentalidade política brasileira; doentia em suas células; pandemia silenciosa que, há muito, ameaça de morte – ela sim! – a democracia e a república em terras verde-amarelas; causa principal da perpetuação do subdesenvolvimento crônico do país e de suas principais mazelas.

Sim, os brasileiros experimentarão, ao longo deste ano de 2020, duas guerras concomitantes e – graças à irresponsabilidade das ditas “elites” – indevidamente cruzadas, que marcarão a sua vida e a sua história, no presente e no futuro: a biológica (que se amplia e ameaça a todos) e a política (irracional e sem trégua) – ambas de nefastas consequências econômicas e sociais.

Enquanto o mundo todo se une para enfrentar um mortal inimigo comum, meios de comunicação e segmentos da classe política brasileira se unem para dividir e confundir a nação, aproveitando-se do impacto da ocasião para fazer politicagem da pior espécie.

Inoportunas acusações recíprocas entre os vários agentes políticos crescem em proporção geometricamente superior aos esforços conjuntos de combate à epidemia virótica. Ao invés da unidade de ações e intenções, o que se observa é o imperativo (incontido) da delação, do boicote e da discórdia – eivado de frustrações pessoais e de vinganças de botequim.

Tudo se afigura impróprio, vil e obsceno. Péssimos exemplos de autoridades públicas desfilam nas ruas e nas telas, revelando o verdadeiro “DNA” da classe dirigente do país. Arrogâncias e fanfarras, somadas a calúnias e difamação são as marcas de suas posturas imorais cotidianas.

Sob a lente de um microscópio “antropológico” – oportunizado por tal inusitado “laboratório” de comportamento coletivo –, o “vírus contagioso” da mentalidade política reinante é desvendado em toda a sua “genética”: oportunismo, ganância, egoísmo, demagogia, impostura, truculência, hipocrisia, populismo, ladroagem, corporativismo, etc. Nada de novo debaixo do sol; mas tudo revelado, como nunca, perante toda a sociedade, em lente de aumento.

À revelia das desavenças, contudo – e, mesmo, agravada por elas –, a pandemia do covid-19 avança, anunciando, a todo instante, que não é hora para palanque!

Que não é hora de se priorizar interesses eleitorais e partidários em prejuízo da urgência dos investimentos em saúde pública.

Não é hora de ministros do STF – num péssimo (e antirrepublicano) exemplo – usarem dinheiro público para vacinar contra a gripe a si próprios e a seus familiares, enquanto o Governo tenta tirar da cartola, com muito custo, recursos para reduzir os riscos da epidemia.

Não é hora de deputados, senadores e Governo disputarem quem manda mais no famigerado orçamento da (des)União, enquanto a sociedade agoniza ante a falta de respiradores nos hospitais e a aproximação de um colapso no sistema de atendimento público.

Não é hora, enfim, para vilezas e frivolidades.

Para quem pensa no futuro do país, esta crise deveria ser uma oportunidade, isso sim, para se rever condutas e valores.

Para se agilizar a aprovação das restantes reformas econômicas, travadas em sua tramitação, o que representaria uma resposta positiva do Congresso, à altura da magnitude da crise, com efeitos profiláticos de longo prazo – e servindo de exemplo para o mundo.

Da mesma forma, nessa ocasião, constituir-se-ia numa boa e republicana iniciativa a canalização dos volumosos recursos do atual Fundo Eleitoral para o reforço da luta contra a epidemia do coronavírus, numa demonstração, pelos parlamentares, de que, pelo menos nessas horas de aflição (ao menos nessas!), são capazes de pensar menos em si e mais no povo – a quem devem lealdade e o próprio mandato.

Pelo visto, porém, como os fatos têm revelado, para a classe política brasileira a luta pelo “poder” continua a ser prioritária sobre a luta pelo bem da sociedade – mesmo num momento de extrema gravidade, como o atual. Sempre os projetos de poder, em primeiro lugar (!); nunca os de sociedade – pelo que fica evidenciado que vivemos numa democracia sem república (aparência sem essência)!

Mas quiçá, apesar de tudo, como que num “milagre da vida”, todo esse drama indomável – e os seus efeitos catastróficos (como escombros de guerra) – seja necessário para encerrar esse ciclo de perversão da democracia brasileira – indevidamente classificado de “Nova República” –, ajudando a reformar valores e mentalidades, objetivos e prioridades. Quiçá!

Afinal, a esperança é, sempre, a última que morre…

* Alex Fiúza de Mello é Professor Titular (aposentado) de Ciência Política da Universidade Federal do Pará (UFPA). Mestre em Ciência Política (UFMG) e Doutor em Ciências Sociais (UNICAMP), com Pós-doutorado em Paris (EHESS) e em Madrid (Cátedra UNESCO/Universidade Politécnica). Reitor da UFPA (2001-2009), membro do Conselho Nacional de Educação (2004-2008) e Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado do Pará (2011-2018).

20/03/2020

Como acabar com o centrão.

Como acabar com o Centrão

Como prometi ontem, aqui vai minha ideia sobre como melhorar o Brasil. Engana-se quem pensa que Bolsonaro, como Presidente, "manda" no País. Na realidade, infelizmente quem manda no Brasil é o "Centrão". E o que é o Centrão? É um aglomerado de deputados e senadores, que mais parecem um bando de hienas, sempre famintos por dinheiro, que se movem como ratos no esgoto pelos corredores e gabinetes do Congresso, esperando a hora apropriada para abocanhar um naco de queijo. Do nosso queijo! São de vários partidos, mais de 14, dentre eles DEM, MDB, PSDB, PP, Progressistas, PR, PSD, PDT e outros. Não confundir com a esquerda, esse bando de aloprados comunistas do PT, PSOL, PSTU, etc.,  que não tem mais força nem para assoprar a vela do caixão da Marielle. A não ser, claro, quando se juntam ao Centrão para mais um boicote à Nação.
O Centrão é muito mais perigoso. Nos áureos tempos, era unido em torno do presidiário Eduardo Cunha. Sua turma era constituída de gente como Romero Jucá, Edison Lobão e Renan Calheiros, entre outras celebridades... Com a prisão de Cunha,  hoje o Centrão se reúne em torno de seu chefão, Rodrigo Maia. Seus principais líderes são Aguinaldo Ribeiro, Arthur Lira, Alexandre Molon e Marcelo Ramos.
Com mais de duzentos e cinquenta deputados, eles tem o Poder de aprovar o que quiserem na Câmara e no Senado, e a partir dai chantageiam o Presidente. Por isso o desabafo do General Heleno. Essa turma era acostumada a pegar Ministérios e Bancos (Caixa Econômica, Banco do Brasil) ou empresas estatais (Petrobrás, Correios, Eletrobrás, etc.) de “porteira fechada”, colocando quem queriam lá dentro. As grandes negociatas - tendo como intermediários presidentes como Lula, Dilma, Temer e FHC -  eram abundantes e irrigavam o Centrão com dinheiro do Erário.
Bolsonaro chegou, trancou as portas da corrupção, nomeou apenas técnicos para os Ministérios, e o Centrão ficou a ver navios. Sem o dinheiro fácil, se uniram a Maia e Alcolumbre, no Senado, para dificultar a vida do governo, derrubando projetos, anulando vetos, fazendo o diabo contra Bolsonaro. Sua ideia atual é ter sob controle do Congresso as verbas do Orçamento, transformando o regime Presidencialista num Parlamentarismo branco, onde Bolsonaro seria uma Rainha da Inglaterra, com muita pompa mas sem nenhum Poder, transferindo-se todo o Poder para Rodrigo Maia e seus asseclas.
Dessa forma, não adianta apenas derrubar Rodrigo Maia ou Davi Alcolumbre. Como nas facções ou no tráfico, é cortar uma cabeça para aparecer dez no lugar. Medusa era brincadeira de criança perto deles.
Então, para que nosso regime Presidencialista volte a funcionar como é preciso, necessário se faz acabar com o Centrão como um todo. Mas como fazer isso? Uma ideia seria fechar o Congresso. Mas é uma má ideia. Não sou favorável a isso. Seria um daqueles remédios tão bons que cura a doença, mas leva o paciente a óbito. O Brasil ficaria desacreditado perante o mundo e demoraria décadas para se reerguer.
Dessa forma, em minha visão, só há um jeito para capar de vez essa Vara (de coletivo, não de justiça, que fica pra outra ocasião...) de porcos ensaboados: através das urnas. Sei que é difícil, quase impossível, pois essa súcia oligárquica mantem seu rebanho cativo, seja através de agrados ou ameaças.

Meu “plano”, então, é:

Os movimentos de apoio ao governo (Nas ruas, vem pras ruas, República de Curitiba e dezenas de outros) deveriam aproveitar sua força, recursos, tempo e energia se unindo e mapeando em detalhes o Centrão: seus líderes, seus membros, suas funções, seus partidos, e sua base eleitoral: de que cidades são, a que comunidades pertencem (sindicato, igreja, associação de bairro, polícia, Fiesp, etc.), por quais segmentos da sociedade foram eleitos.
De posse desses elementos, os movimentos, juntamente com as redes sociais, fariam um trabalho direcionado a cada uma dessas bases, com o objetivo de informar e conscientizar o eleitorado específico de cada “centrista”, dizendo com todas as letras quem é na verdade o sujeito em quem estão votando. Os eleitores seriam informados detalhadamente sobre o que respondem ou responderam na Justiça (sim, quase todos tem folha corrida), seu histórico de votações contra o povo, etc.

Garanto que esses canalhas teriam uma bela surpresa nas próximas eleições. Muitos já ficaram de fora nas últimas, mas ainda sobrou bastante lixo pra ser varrido. Acho que esse é o caminho.

(Percy Castanho Jr.)

04/03/2020


Um presidente de fibra e coragem.

Um presidente de fibra e coragem.

Muitos discursos, muitas mentiras, estes parlamentares ficam repetindo mentiras no plenário contra o presidente para ver se cola.
- Imbecis! Não é o presidente que quer fechar o congresso! É o povo! O presidente construiu sua imagem política na militância dentro deste congresso. Era uma voz isolada enquanto via vocês criando facções para roubar os impostos. Conhece vocês como ninguém. Procurem outra forma de substituí-lo até porque boa parte desta casa não coadunam com suas péssimas intenções.

Está difícil e fica cada vez mais, para ter a opinião pública ao vosso lado, cansamos com vossos discursos mentirosos, cujo único objetivo é voltar a desviar o orçamento da união como faziam nos governos anteriores obedecendo a hierarquia de comando que tinha como sede o palácio do Planalto. Cujas palavras minhas são endossadas por várias condenações em diversas instâncias da justiça cujos meliantes tiveram todo os direitos de defesa preservados. Se estão soltos ou presos é uma questão dos dois tipos de justiça que são exercidos no Brasil (a que prende e a que so$ta).

O presidente trouxe para a presidência a forma combativa de enfrentá-los com suas mentiras, é o jeito dele, pelo menos não urina em público, não fala errado, não rouba, não mente, não faz negociata e não paga prostituta com informação privilegiada de Estatais para em posterior extorquí-las.


  1. A sua formação militar também contribuiu para estes arroubos, já que vocês e uma boa parte dos jornalistas e a imprensa que sempre foi corrupta e conivente com os desmandos do país só entende este tipo de linguagem.


Ele é um guerreiro combativo, pessoalmente nem sei como ele aguenta tantos ataques baixos, difamatórios vindo geralmente das mulheres onde, este tipo duro de reagir pode ser enquadrado como ofensa ao sexo frágil. Na realidade elas estão sendo usadas por "homens" que na calada das noites em reuniões intermináveis tentam extorquir o que puder do governo.

O governo vai bem aos trancos e barrancos criado por vocês. O povo, a sua maioria, tá feliz e acreditando no Presidente e seus ministros, vocês parlamentares da oposição é que não estão satisfeitos da forma como as coisas estão evoluíndo, fazem de tudo para prejudicar o país se esta for a única forma de atingir o presidente. Na verdade vocês é que estão preocupados com as eleições de 2020 e 2022.