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18/10/2010

Para ti.

Para Ti.

A ti que transportas uma dor na tua alma,
a ti a quem o doce canto dos pássaros não faz esquecer o teu sofrimento,
a ti que sofres em silêncio pensando que ninguém compreende
a magnitude da dor que transportas...

a ti que te sentes esquecido
pelos anjos do céu e por Deus onipotente.

A ti vão dirigidas estas palavras:
porque, se até o zumbido das moscas
no seu voar silencioso
é escutado pelo ouvido atento de Deus do céu,
e se até Ele te falou,
e se até dirigiu para ti os raios do sol
para que iluminem o teu ser interno,
tu persistes na tua solidão,
ignorando essas manifestações de amor infinito.

Se até quando Ele fez florescer
milhares de plantas na orla do teu caminho,
tu as ignoraste e seguiste em frente
sentindo-te só.

Se até quando Ele colocou à tua volta
muitas crianças com sorrisos nos lábios,
os teus olhos se fecharam
para tudo o que não seja a tua dor.

Se até quando Deus mesmo te falou
desde o interior do teu ser,
fazendo-te recordar os momentos felizes
que vivestes em tempos passados,

a tua mente obstinada continua revivendo
os instantes de dor que mudaram a tua vida
e que agora preferes recordar
em vez de pensares que a dor já passou
e que o que vives agora é um mundo diferente,
que só espera a tua atenção para tornar
a tomar cor e alegria dentro do teu ser.

Observa que és escravo das recordações
e que estas rondam a tua cabeça
como sendo fantasmas de tristeza,
que se satisfazem em manter-te
nesse estado de depressão.

Dá-te uns instantes, apenas uns momentos,
põe atenção nestas palavras
e dirige-te a ti mesmo interrogando-te:

porque sofro?

E essa razão, por mais poderosa que seja,
encontra-se no teu passado, na tua história.

É apenas uma recordação.
Não é o presente.

O que no teu presente te incomoda
é a impossibilidade de aceitar que isso é passado.
E essa razão, por mais poderosa que seja,
encontra-se no teu passado, na tua história.

É apenas uma recordação.
Não é o presente.

O que no teu presente te incomoda
é a impossibilidade de aceitar que isso é passado.

Agora, prossegue nestes momentos de reflexão,
pensando assim:
a minha vida é agora diferente e não é possível saber
se amanhã terei alegrias ou tristezas.
portanto, devo passar a minha vida
lamentando-me de coisas que pertencem ao passado?

Ou procurarei vivê-la aceitando-a
como Deus me oferece?
Da tua resposta dependerá
provavelmente a tua felicidade futura.

Ergue os teus olhos ao céu
e observa esse Sol que te ilumina,
ou essa Lua e Estrelas que adornam
a cúpula celeste debaixo da qual tu moras.

Observa-as e pensa: elas são eternas,
permanecem ali há mais de milhares de anos
e continuarão ali outros milhares mais!
a minha vida é como o mar que se agita
ao chegar à praia e se converte em ondas
que sobem e baixam e arrastam as areias.

Porém no mais profundo,
no mais interno do meu ser,
mora um grande oceano
em tranqüilidade, infinito, imutável,
sem os vaivéns das ondas na praia,
sem os altos e baixos
que a minha consciência humana me provoca.

Onde estás, misteriosa alma humana,
que moras dentro de mim
e que sutilmente pressinto
sem chegar eternamente a compreender?

E agora esta voz te responde:
estou tão dentro de ti,
que nem o mais interno dos teus ossos
conseguiria sequer aproximar-se
da periferia onde habito;
estou em cada célula do teu corpo,
estou em cada átomo de luz
que contorna essas células;

sou a tua consciência Divina,
sou tua Luz interior.
sou o teu contato permanente
com o Criador de todas as coisas,
e sou também a garantia da tua felicidade.

A tua paz interior encontra-se sempre dentro de ti.
Que dor pode ser tão grande
que este poder não possa vencer?

Que tristeza pode ferir-te ao ponto
que sintas a separar-te de mim?
Entende que é a tua resistência
em aceitar as coisas a razão da tua tristeza.

Entende, também, que o movimento dos mundos
e as leis da natureza que governam este universo,
a separação dos seres, as doenças do corpo
e tudo aquilo que poderá ter-te causado tristeza,
são manifestações temporais
de uma mesma essência que é eterna.

Penetra nos mistérios do cosmos,
sente a tua grandeza quando olhares o mundo
e entende que tu és responsável
por essa mesma criação.

Esquece momentaneamente a tua pequenez
com todas as dores que lhe estão associadas,
e eleva-te pelos cumes das montanhas mais altas
para perceber o grande reino
que te foi entregue para cuidares.

Que tristeza ou dor pode ser tão grande
que te faça esquecer a grande responsabilidade
que tens para com o Universo?

Reconhece que és pequeno
apenas na medida da tua compreensão,
porém do mesmo modo que uma lagarta rompe o ovo
para se transformar em bela borboleta,
da mesma maneira eu espero,
e esperarei eternamente,
que tu rompas a dureza da tua inconsciência,
e possas erguer-te majestoso
tomando plena posse da tua luz.

Não importa o que pensas,
não importa o que sentes, tudo é temporal.

Hoje sofres, amanhã rirás,
e depois voltarás a sofrer,

até que entendas que essas mudanças na tua consciência
são motivadas pela tua pouca compreensão
e pelo desconhecimento que tens
dessa fonte que tens em teu interior .

Recorda sempre que não importa onde te encontres,
não importa a situação, estado de saúde
ou de consciência em que estejas.

Eu moro dentro de ti,
em cada átomo, em cada órgão.
Em cada pensamento que tu emanas,
parte da minha energia vai com ele.

Eu sou tu próprio
no mais profundo de ti mesmo.

Por isso, agora,
que escuto a tua dor
e sinto o teu chamamento,
te falo e te peço
que abra a tua mente
e perceba a luz
que emana de ti

Kwan Yin
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ELOGIO DA VAGABUNDAGEM

ELOGIO DA VAGABUNDAGEM

Profa. Martha de Freitas Pannunzio (Mãe de Fábio Pannunzio, da BAND).

Eu tenho bronca do presidente, sim. Antes não tinha. Achava-o apenas sujo, mal lavado, ignorante, boçal, troglodita, inconveniente, atrevido, insolente, mentiroso etc. etc. etc., porém eu punha estas arestas na conta de sua biografia e mudava de canal. Não conseguia compreender como nem por quê a CNBB, a OAB e uma parte da imprensa incensavam aquela pessoa e a transformavam num mito. Quando estourou o caso LURIAN eu acrescentei no meu caderninho: irresponsável. Um dia Leonel Brizola, derrotado no primeiro turno de uma eleição presidencial, em face da ameaça da eleição de Collor, preconizou o voto útil e mandou que a militância do PDT tapasse o nariz e votasse no sapo barbudo. Eu era presidente do PDT de Uberlândia e admirava Brizola, mas não consegui atender ao seu pedido. A caricatura do sapo barbudo ficou para sempre desenhada no seu portfolio político. Indelével. Num País de grande oradores políticos, aquele exaltado cidadão era apenas um ator da comédia bufa que sabia de cor duas ou três frases de efeito. A informação ?aposentado por invalidez? por causa do dedo mindinho sempre me pareceu intriga da direita e eu nunca a apurei. Apenas anotei no meu caderninho, mais uma vez, o fato curioso de ele estar sempre desocupado. Eu havia repassado 300 alunos por dia, dobrando turno na escola estadual de MG, durante 32 anos, para chegar a uma aposentadoria menor do que um salário mínimo. De onde saíra aquele Messias fabricado?

O tempo não só confirmou o que eu pensava como, infelizmente, acrescentou outras considerações desabonadoras. Investido do cargo e dos poderes inerentes e decorrentes do cargo, ele botou as unhas de fora e se revelou por inteiro. Lerdo, esquecido, cego, mudo, mal acompanhado, arrogante, intrometido, globe-trotter contumaz e exigente, inconveniente, inoportuno, desrespeitoso, metido a engraçado, mal assessorado nos assuntos internos e externos, ele foi dizendo patacoadas que caíram na alma da gigantesca camada de brasileiros e brasileiras pobres de grana e pobres de espírito. Estes cidadãos, das camadas de E a Z, se contentaram com cestas, bolsas, vales, tíquetes, esmolas, enfeitadas com bandeiras, marchas messiânicas, quebra-quebra, invasões, saques, desordem generalizada. O cargo lhe deu imunidade e impunidade e ele, generoso, repassou estes benefícios aos desordeiros e aos amigos mais próximos.

Estamos vivendo tempos modernos, preocupantes. Nos últimos cinco anos eu, que não sou ninguém no contexto nacional, viúva, acumulo treze BOs (Boletins de Ocorrência Policial ) com registro de assaltos a mão armada e grandes prejuízos materiais na minha pequena fazenda em Uberlândia, onde resido. Pago/jogo fora, mais de 50% do movimento da minha atividade, para cumprir as exigências da escorchante carga tributária do atual governo. Eu era classe média, agora não sei mais o que sou. E, o que é pior, não tenho sossego para viver nem trabalhar. Nem eu nem meus companheiros de atividade agropecuária. Em nome da reforma agrária uma grande baderna tomou conta da zona rural e ensejou a formação de gangues intocáveis, mantidas com rubricas polpudas de dinheiro público. O documento cartorial de propriedade privada perdeu a validade. O governo inventou índices inatingíveis de produtividade para configurar a improdutividade da terra e justificar o vandalismo dos seus apaniguados. E deixou a abóbora alastrar.

A corte da saparia coacha alto, voa pelo mundo numa suntuosa aeronave presidencial, mete a colher de pau onde não foi chamada, conta piada, faz sucesso no exterior, entretanto não sabe qual é o estoque regulador de alimentos de que dispomos. Não é capaz de mapear a produção. Não nos garante preço mínimo. Não cuida das estradas nem dos portos e aeroportos e vende mal nossas super safras de tudo, nossos minérios, nossos quilowatts de energia hidrelétrica limpa e não renovável.

Nos últimos anos o Brasil conheceu a desesperadora realidade do desemprego. Chegamos a crescer abaixo de ZERO. Quem estava empregado, caiu na informalidade. As estradas estão repletas de acampamentos de sem-terra. Invadem à-toa, apenas para vender aquele chão que nada lhes custou e depois invadir outra propriedade, para vendê-la também. É a Imobiliária MST-MLST, especialista em assentamento improdutivo, parceira e tutelada pelo INCRA desde a primeira invasão. São párias sociais, abandonados. Sem agrônomos, sem sementes, sem mandalas, sem carteira assinada, sem financiamento, vivendo de bicos e de pequenos delitos na vizinhança. Nas horas vagas engrossando o contingente de invasores em novas propriedades. Eu nunca ouvi o presidente dizer uma palavra a respeito desta conflagração nacional.

Neste momento a carteira de trabalho se tornou dispensável no Brasil, sabe por quê? Porque o emprego estável prejudica o recebimento da bolsa-esmola. O presidente milagroso catapultou 34 milhões (?) de miseráveis e, com dez quilos de arroz e um quilo de fubá, os instalou na classe média. Agora a candidata chapa-branca promete erradicar o restante da pobreza em quatro anos. É um delírio!

São oito anos de caos moral e ético no País. Nada completamente novo, que o Brasil nunca tivesse praticado. Aliás nossa história política tem raros momentos de decência e escassos cidadãos ilibados. O fato novo é a escancarada intervenção do presidente em defesa de sua gangue, vociferando contra a imprensa, a justiça, o congresso, a Constituição, a sociedade civil organizada. E agora, no apagar das luzes, ei-lo travestido de garoto-propaganda em tempo integral, usando com naturalidade todos os mecanismos do governo para empurrar goela abaixo uma candidata que não tem luz própria, nem é petista, que ouviu a galinha cantar, mas não sabe cadê o ovo. Uma gordinha inimiga das instituições desde quando era de-menor. Bonitinha, é verdade, mas beleza não põe mesa.

Uma campanha messiânica começa a rotular a pupila do Sr. Presidente com o codinome de MÃE. Aí já é demais! O desconfiômetro deles pulou a janela e virou a esquina. Nem daqui a 50 anos o Brasil conseguirá limpar da alma do nosso povo esta nódoa maligna de conformismo raivoso e vingativo que o sapo barbudo impingiu na alma das camadas E a Z. Alguém deles leu O PRÍNCIPE, de Maquiavel. Com certeza.

Antes havia pobres por aqui. Milhares. Miseráveis. Porém eles aspiravam a uma superação pessoal. Hoje eles se acomodaram, cruzaram os braços. Esperam que tudo lhes caia do céu. As cotas universitárias revitalizaram o apartheid. Ao invés de injetar recurso no ensino público, a máquina de sedução que vira voto criou o PRO UNI e fez proliferar as faculdades medíocres. Num país sem planejamento familiar, a juventude superlota os presídios. A guerra fratricida faz trincheira em cada esquina. A classe A levanta as muralhas de seus condomínios fechados. A classe média paga imposto deduzido na fonte, tem plano de saúde e previdência privada. Viver ficou perigoso demais. Caro demais. O resto são 70% de brasileiros e brasileiras ingênuos que caíram no mais moderno conto do vigário: o do marketing político institucional. A estes lhes bastam, hoje, como na Roma Antiga, migalhas de pão e algum futebol, já que o circo também morreu.

Brizola jamais poderia suspeitar que ele faria do caçador de marajás seu líder no senado. Que o tesouro nacional acumularia montanhas de dólares obtidos de alíquotas e das taxas de juros mais altas do mundo. Que a poupança renderia 0,65% e os cartões de crédito chegariam a cobrar 12% ao mês, capitalizados, claro, o que dá nada menos de 389,59% ao ano...Quando menor a renda do financiado, maior o percentual de juros cobrado. O acesso da classe mais baixa ao crédito, portanto, só fez por aumentar os lucros fabulosos das financeiras, administradoras de crédito e demais sócios do clube da agiotagem consentida pelo poderoso goiano Meireles e seu Banco Central.

Cinqüenta anos para consertar esta mentira política talvez não sejam suficientes. Por tudo isto é que no dia 31 de outubro temos que comparecer em nossa sessão eleitoral e dizer um rotundo NÃO ao sapo barbudo. Se não for para ganhar a eleição, que seja para saber com certeza quantos somos, nós, que não perdemos a lucidez nem caímos no conto do vigário apregoado por um sapo que virou príncipe e que, de dentro do seu palácio e da sua nave espacial ultra sofisticada, fez, despudoradamente, dia após dia durante oito anos, o ELOGIO DA VAGABUNDAGEM.

Martha de Freitas Azevedo Pannunzio.
CPF 394.172.806-78
Uberlândia, 30/set../2010

13/10/2010

República dos sindicalistas.

Por que Lula treme de forma desesperada, para que Dilma ganhe as eleições de José Serra?
Se Dilma perder, Lula está frito!
Virão à baila assuntos extremamente difíceis de serem explicados.
O negócio é tão violento que fará o PT desaparecer, mudar de nome e endereço, como tem mudado algumas de suas figuras mais estranhas.

Vejam se você, caro leitor, conhece essa gente:

No Brasil, uma nova maneira de governar foi criada. Em Brasília, há passe livre para os egressos dos movimentos sindicais, principalmente se forem ligados ao PT. Para essas pessoas parece que as portas são mais largas e os caminhos menos sinuosos. Criou-se na capital federal a casta dos integrantes da República sindical brasileira.

"Nunca antes na história desse País" tantos ex-dirigentes sindicais ocuparam postos chaves no destino da Nação Brasileira. é sobre essas pessoas, o que faziam e o que estão fazendo agora que nós iremos falar.

Jair Meneguelli - torneiro mecânico e ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC? Alguém lembra dele? Pois bem, ele sumiu. Fomos procurá-lo.
Sabe onde o encontramos? Hoje ele se encontra em Brasília. é Presidente do Conselho Nacional do Sesi e comanda um orçamento de R$ 34.000.000,00. Salário atual: R$ 25.000,00. Salário anterior (no tempo de sindicalista) R$ 1.671,61.

Heiguiberto Navarro - ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Encontramos também. Sabe onde? Em Brasília. Sabe o que ele faz hoje?
É assessor do Secretário Nacional de Estudos e Políticas da Presidência da República. Gostaram do nome? Salário atual: R$ 6.396,00. É ele quem articula os eventos do Presidente Lula quando ocorrem fora do Palácio do Planalto. Recordando, ele é ferramenteiro e na época tinha um salário de R$ 1.671,61.

João Vacari Neto - bancário, ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
Também o encontramos. Adivinhe onde? Brasília? Certa a resposta! O que ele faz atualmente?
É membro do Conselho Nacional de Itaipu. Ajuda a decidir sobre a alocação do orçamento de Itaipu, cerca de R$ 4.500.000.000,00. Salário de R$ 13.000,00. Antes o seu salário era de R$ 4.909,20.

Paulo Okamoto - fresador, ex-tesoureiro da CUT.
Está sumido do noticiário, mas nós o encontramos. Sabe onde? Em Brasília? Certa a resposta! O que ele faz hoje? Presidente do SEBRAE. Salário R$ 25.000,00. Comanda um orçamento de R$ 1.800.000.000,00. Salário anterior, quando era pobre: R$ 1.671,61.

Luis Marinho - pintor de veículos - ex-presidente da CUT. Lembram dele?
Um doce para quem disser onde fomos encontrá-lo. Em Brasília? Certa a resposta! Estou devendo um doce para milhões de pessoas.
O que é que ele está fazendo? Virou Ministro da Previdência Social. Salário R$ 8.363,80. Comanda um orçamento de R$ 191.000.000.000,00. Anteriormente o seu salário era de R$ 1.620,40.

Wilson Santarosa - operador de transferência e estocagem, presidente do Sindicato dos Petroleiros de Campinas.
Está no Rio de Janeiro. é gerente de comunicação da Petrobrás e membro do Conselho Deliberativo da Petros.
Salário atual R$ 39.000,00 comanda um orçamento de R$ 250.000.000,00. Salário anterior era de R$ 3.950,90.

João Antônio Felício - professor de Desenho e História da Arte e ex-presidente da CUT. é outro que está no Rio de Janeiro.
Atualmente é membro do conselho do BNDES, salário R$ 3.600,00 por reunião da qual participa, com direito a transporte, hospedagem mais ajuda de custo. É um dos responsáveis pela aprovação do orçamento do BNDES de R$ 65.000.000.000,00.
Tem sob sua responsabilidade opinar sobre sua destinação e acompanhar a execução. Salário anterior R$ 1.590,00.

Sergio Rosa - escriturário e ex-presidente da Confederação Nacional dos Bancários.
Também se encontra em Brasília. É o atual presidente do Previ, Fundo de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil. Salário atual de R$ 15.000,00. Comanda um orçamento de cerca de R$ 106.000.000,00. Salário anterior R$ 4.500,00.

José Eduardo Dutra - geólogo, ex-presidente do Sindiminas de Sergipe, atual Sindipetro.
Hoje, graças a Deus, se encontra em Brasília, onde é presidente da BR Distribuidora, com um mísero salário de R$ 44.000,00. Comandará, entre 2008 e 2012, um orçamento de R$ 2.600.000.000,00. Salário anterior era R$ 10.000,00.

Wagner Pinheiros - analista de investimentos. Diretor da Federação dos Bancários de São Paulo. É outro que faz parte da Nova República. É presidente da Petros, Fundo de Pensão dos Funcionários da Petrobrás. Salário atual apenas de R$ 44.000,00. Comanda um patrimônio R$ 32.400.000.000,00. Salário anterior: R$ 5.232,29. é bom frisar que o salário anterior era o salário percebido como dirigente sindical.

Num País onde vivenciamos a cada instante a falta de empregos e de oportunidades, mesmo para aqueles que lutaram e conseguiram fazer um curso superior, tivemos oportunidade de ver como para determinadas pessoas os caminhos são menos íngremes e as oportunidades parecem bater-lhes às portas. O momento é de reflexão.

É esta a República que nós queremos?