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16/05/2022

MARGINAIS MODERNOS.

Marginais modernos. Os marginais poeticamente escrito nos livros do Jorge Amado eram malandros da cultura capoeirista da Bahia que surgiam nas ladeiras do Acupe e migravam para os morros do Candeal de Brotas. Eram simpáticos jovens que na sua dança coreográfada usavam lenços de seda no pescoço para desviar as possíveis agressões das lâminas afiadas das navalhas de outros agressores no domínio territorial. Ficaram imortalizados nos romances do erudito e simplório (é possivel ser os dois?) escritor baiano. Os marginais de hoje se inspiraram no criativo personagem de filme de terror - Zé do caixão com sua capa preta, para amedrontar aqueles que de qualquer forma atentam contra a segurança do cemitério isolacionista que eles habitam. Esqueçem eles, que o ingresso cobrado para esta nova forma de adesão ao absolutismo do terror, não coaduna com a vontade divina, cujo paraíso ofertado, só recebe em troca o livre pensar e suas escolhas entre o inferno representado pelos Zés do caixão e os humildes livres de pensar que atualmente e sabiamente escolheram a difícil caminhada ao paraíso da democracia do livre pensar, interagir, questionar e protestar. Os Zés do caixão que habitam - não o castelo de Bran do mitológico Conde Drácula mas, o palácio da "justiça" em Brasília. A estes fúnebres marginais modernos, o inferno de Dante é configurativo e de leve castigo para esta orda de ministros cujo purgatório será apenas a porta de entrada do inferno real que vivenciou o Conde Drácula. Alberto R. Filho.

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