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28/07/2011

A importância do Senado na democracia brasileira.

Acredito que chegou a hora de discutir a importância da existência do Senado na democracia brasileira.
Levantamento da ONG Transparência Brasil sobre os orçamentos da União, dos estados e municípios revela que o Senado é a Casa legislativa que tem o orçamento mais confortável por legislador: seus R$ 2,7 bilhões anuais correspondem a R$ 33,4 milhões para cada um dos 81 senadores.
Faço aqui uma pergunta; Quanto custa cada voto de um senador?
A camâra dos deputados federais não fazem a mesma coisa? Por que levar a discussão a uma outra assembléia? A cada ano, com a criação de novos Estados se faz necessário por lei acrescentar mais deputados federais além dos 513 já existentes. Se, com os números já existentes torna-se cada vez mais difícil aprovar projetos, imagine estes números crescendo ainda mais com a criação de novos Estados. O senado é uma casa legislativa sem nenhuma utilidade prática no exércicio da democracia e, isto tem se comprovado na prática nos últimos tempos. Não quero entrar no mérito da discussão sobre a qualidade dos seus membros ou mesmo o enorme orçamento (2010 = R$ 2,7 bilhões anuais) com suas aposentadorias milionárias. Está previsto um acréscimo de 11,7% para 2011.
Cada Senador custa a bagatela (sic!) de R$ 33,4 milhões para cada um dos 81 senadores improdutivos. A própria câmara federal poderia ter seu tamanho reduzido também. Cada Estado reduziria o número dos seus representantes. Esta medida, se tomada, daria a união, uma tremenda economia e agilidade nas tomadas de decisão em favor dos cidadãos brasileiros. Chegou-se ao cúmulo do Senado não reconhecer os ansejos dos que neles votaram. Desafiam a todo tempo os gritos da imprensa, das redes sociais, das charges postadas nas revistas e jornais sobre a má conduta e a pouca produtividade dos seus pares. Legislam mais a seus favores, desprezam a agilidade nos trâmites dos processos em favor do Brasil e agilizam os seus interesses quando se está em jogo a confortável vida dos seus familiares.
Do alto dos seus tronos olham a sociedade brasileira como mendigos a pedir a todo momento esmolas, que à eles são negadas. Esquecem dos votos e, só voltam a lembrar bem próximos das eleições. Nunca são julgados por mentiras ditas durante os processos eleitorais. Depois de eleitos, rasgam a constituição, fere a moral e destroem a ética. Tornam-se cidadãos de quinta categoria com previlégios só vistos
na corte de D. João Vl (O inútil). A maioria luta para ganhar a eleição para senador, visando unicamente o interesse de se abrigar durante os oito anos de mandato, contra os vários processos que acumula durante sua vida pública ao interesse espúrio da rapinagem. Outros, mudam até domicílio eleitoral quando sente aversão dos eleitores a sua candidatura

. É notório a má qualidade dos trabalhos do senado federal, a pouca produtividade, o enorme número de servidores (5,2 mil).
Um deputado federal custa aos cofres e a cada brasileiro a bagatela (sic!) de R$ 6,6 milhões, enquanto no senado é de R$ 33,4 milhões para cada senador e aumentando… No Egito, vimos a derrubada do presidente Hosni Mubarak

se concretizar sem se fazer necessário um líder revolucionário, apenas usando as redes sociais e tendo como líder a própria população. Isto que é democracia. No Brasil não precisamos de líderes, mas sim de uma sociedade que saiba proclamar seus direitos constitucionais.
Ainda dá tempo.

Alberto

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